sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

O JOVEM FRANKENSTEIN (Young Frankenstein), 1974


Estreando na direção com “Primavera para Hitler” em 1967, imaginava-se que Mel Brooks não conseguiria repetir outra comédia tão engraçada. Porém sua paródia dos clássicos da Universal dos anos 30 baseados no personagem de Mary Shelley, se igualou em comicidade à sátira musical sobre o 3rd Reich. Longe de ser apenas um deboche, “O Jovem Frankenstein”, filmado em preto e branco, é fiel ao original de 1931 revisitado e passando do horror para a comédia com humor inspirado e non-sense divertidíssimo. O neurocirugião Victor Fronkensteen quer se livrar da inglória ascendência, tanto que até muda seu nome, mas ao visitar o castelo de seu avô médico descobre um livro por ele escrito que ensina a reavivar seres mortos. Repete o que fez o Barão Von Frankenstein e dá vida a uma criatura que lhe cria muitos problemas. O roteiro de Brooks em parceria com Gene Wilder (Victor) criou personagens hilários como Frau Blücher (Cloris Leachman), a ingênua assistente (Teri Garr), a noiva de Victor (Madeline Khan), além da criatura (Peter Boyle) mas nenhum mais engraçado que o irreverente corcunda Igor (Marty Feldman). A deliciosa malícia de cada um deles é de matar de rir, como Frau Blücher provocando Victor. Gene Wilder excelente como o cientista que ao final se sacrifica e ‘troca partes’ com a criatura. Gene Hackman tem pequena participação nesta notável comédia. 9/10




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