sábado, 7 de janeiro de 2017

AS TRÊS NOITES DE EVA (The Lady Eve), 1941


Já houve quem, com certo exagero, dissesse que Preston Sturges foi mais importante para o cinema norte-americano que Orson Welles. E não é que então surge Peter Bogdanovich e afirma que os seus cinco filmes preferidos são “Suprema Conquista” (Howard Hawks), “Cupido é Moleque Teimoso” (Leo McCarey), “French Can Can” (Jean Renoir), “Papai por Acaso” e “As Três Noites de Eva”, estes dois últimos de quem mesmo? Acertou quem pensou em Preston Sturges! “As Três Noites de Eva” é uma comédia romântica e sofisticada do gênero muito em voga nos anos 30 e 40 chamado ‘Screwball Comedy’ ou comédia maluca para nós, invariavelmente com uma mulher agitada no centro de toda a trama. Barbara Stanwyck é a vigarista que pretende conquistar o rico herdeiro Henry Fonda, por quem acaba apaixonada num filme repleto de diálogos saborosíssimos (do também roteirista Preston Sturges) e com situações que se sucedem cada vez mais engraçadas até o desfecho feliz. Feliz mas que comprova que Eva com magnetismo, graça e beleza subjuga o homem. E essa Eva (Eve) é Barbara Stanwyck bonita, divertida e fascinante como o cinema nunca a havia mostrado. Fonda e um grupo seleto de coadjuvantes (Eugene Palette, Charles Coburn, William Demarest e outros) ajudam a dar mais classe ainda a esta joia de comédia. 8/10






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