terça-feira, 11 de dezembro de 2018

UM SÁBADO VIOLENTO (Violent Saturday), 1955


São tantos os ótimos trabalhos de Richard Fleischer que se torna obrigatório dar atenção quando seu nome assina algum filme. Mais ainda se for um policial dirigido por ele que nos deu o clássico ‘B’ “Rumo ao Inferno” (1952). Porém se no elenco encontramos os nomes de Lee Marvin e Ernest Borgnine, aí então é garantia de grandes atuações. Na pequena Brandenville (Arizona), um trio de ladrões decide assaltar o banco local, detalhando cada passo da ação. Imprevistos impedem o sucesso do assalto e causando essas eventualidades estão alguns problemáticos habitantes da cidadezinha, uma espécie de Peyton Place. O roteiro de Sydney Boehm é repleto de dramas pessoais e a paz de Brandenville esconde alcoolismo, voyeurismo, ninfomania e cleptomania, lembrando “Veludo Azul”. Mas “Um Sábado Violento” é um policial e o terço final é pura emoção, oportunidade para um homem que não foi à guerra (Victor Mature) comportar-se como herói, para alegria do filho, quando enfrenta o trio de assaltantes. Isto com a ajuda do ‘Amish’ Ernest Borgnine que resiste até onde pode para não usar de violência. Lee Marvin brilha intensamente e rouba não só o banco mas todas as sequências nas quais participa, até ser abatido por Ernest Borgnine igualmente esplêndido na curta participação. Richard Flescher dá uma aula de como usar o Cinemascope. 8/10

Cópia gentilmente cedida pelo cinéfilo e colecionador Beto Nista.




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