sábado, 8 de fevereiro de 2020

ULYSSES (Ulisse), 1954


Kirk Douglas exultou quando foi convidado para filmar na Itália uma aventura de capa-e-espada, gênero no qual seu amigo (e rival como astro) Burt Lancaster fazia muito sucesso. Mais ainda porque a história seria baseada na Antiguidade Clássica, mais precisamente na “Odisséia”, o poema escrito por Homero e ele Kirk interpretaria Ulysses, o herói grego. Nada menos que sete roteiristas trabalharam na adaptação para contar como Penélope (Silvana Mangano) passou dez anos esperando pelo marido Ulysses que, desde a guerra de Tróia, não mais retornou para Ítaca, onde era rei. Ulysses enfrentou tempestades, canto de sereia, o gigante Polifemo (cíclope de um só olho), um campeão de luta grega, caiu nos braços da bruxa Circe, se enamorou de uma princesa, perdeu a memória e enquanto isso vários pretendentes queriam desposar Penélope, entre eles Telêmaco (Anthony Quinn). No dia do casamento de Penélope com Telêmaco, Ulysses reaparece e toma seu lugar. “Ulysses” é um dos precursores do ‘Peplum’, gênero que dominaria o cinema italiano de 1958 a 1964 e Kirk Douglas parece ser o único a levar o filme a sério com uma interpretação transbordando de energia e vibração. Silvana Mangano interpreta dois papeis, ambos com a mesma expressão apática. Anthony Quinn aparece por minutos, infelizmente. 6/10





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