domingo, 14 de janeiro de 2018

O MONSTRO DA LAGOA NEGRA (Creature from the Black Lagoon), 1954


Na década de 50 Hollywood produziu uma enxurrada de filmes de ficção-científica, muitos deles com monstros assustadores. Nenhuma dessas criaturas levadas à tela obteve tanto êxito quanto aquele habitante da Lagoa Negra que, assim como King-Kong, se deixa fascinar pela heroína da expedição que se embrenha pela selva amazônica. Esta bem cuidada produção ‘B’ da Universal, concebida em 3.ª Dimensão, agradou em cheio ao público e espertamente o estúdio filmou duas sequências, a segunda dirigida pelo mesmo Jack Arnold, responsável pela aventura inicial. Cientistas entram Rio Amazonas a dentro e se deparam com a criatura pré-histórica, espécie de homem-brânquia. Este ao perceber as acrobacias aquáticas de Kay (Julie Adams), linda cientista, sente-se atraído por ela chegando mesmo a sequestrá-la. O oceanógrafo David (Richard Carlson) é quem salva Kay e a compaixão despertada pela criatura anfíbia permite que esta retorne ao seu habitat (e assim possibilite as lucrativas continuações). Ainda hoje o filme de Arnold impressiona pelas belas sequências aquáticas e pela concisão e ritmos perfeitos. Julie Adams, que foi dublada no balé sob as águas, arranca suspiros também dos espectadores, ela que ficou eternamente marcada como a namorada do monstro. 8/10 - Cópia gentilmente cedida pelo cinéfilo José Flávio Mantoani.




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