quinta-feira, 16 de março de 2017

UMA RAJADA DE BALAS (Bonnie & Clyde), 1967


Os roteiristas David Newman e Robert Benton escreveram a história de Bonnie Parker e Clyde Barrow, dupla de bandidos assassinos dos tempos da recessão. Contataram Warren Beatty para produzir e queriam Jean-Luc Godard para dirigir, certamente porque assistiram “Pierrot Le Fou” que também tem uma dupla de transgressores da lei. Godard pulou fora do projeto que acabou nas mãos de Arthur Penn que fez de “Uma Rajada de Balas” um dos filmes mais importantes da década, influenciando a moda, rendendo muitas músicas sobre o tema e fazendo com que Hollywood nunca mais fosse a mesma ao tratar da violência. Em “Uma Rajada de Balas” Penn incorporou um pouco do estilo da Nouvelle Vague e acrescentou pitadas de humor por vezes desnecessárias. O melhor do filme são as sequências de ação (fuga da polícia no motel e a emboscada final), além da Direção de Arte de Dean Tavoularis. Bonnie Parker e Clyde Barrow ficariam felizes se vissem como ficaram bonitos interpretados por Faye Dunaway e Warren Beatty, mas os melhores em cena são os veteranos Denver Pyle e Dub Taylor. Enorme e merecido sucesso de bilheteria, “Bonnie & Clyde” concorreu ao Oscar em dez categorias levando o de Melhor Fotografia e de Atriz Coadjuvante (Estelle Parsons), num ano de disputas sensacionais. 8/10






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