segunda-feira, 18 de abril de 2022

AMA-ME COM TERNURA (Love me Tender), 1956

Elvis Presley era o grande nome da música (rock’n’roll) em meados dos nos 50, emplacando um sucesso atrás do outro e Hollywood, como era hábito, não demorou para lançá-lo como ator. Aos 21 anos Presley estrelou “Love Me Tender” (Ama-me com Ternura), título daquela que viria a ser uma de suas canções mais executadas. A 20th Century-Fox poderia ter dado um tratamento melhor a essa estreia, mas preferiu economizar com diretor de segundo escalão (Robert D. Webb) e elenco ‘da casa’ sem grandes astros, filmando o drama passado durante a Guerra Civil em preto branco. Raros são os roteiros de westerns que fogem do lugar comum e este é um deles ao contar a história de dois irmãos apaixonados pela mesma mulher. Vance (Richard Egan) e Clinton (Elvis) são os irmãos e Vance retorna para o Texas após quatro anos ausente lutando pelo Exército Confederado e tendo sido erroneamente dado como morto. Com o Sul vencido sua decepção aumenta ainda mais quando chega ao rancho da família e se depara com sua namorada Cathy (Debra Paget) agora casada com Clinton, seu irmão mais novo. Vance e Cathy ainda se amam, o que leva Clinton ao desespero. Esse triângulo amoroso ocorre paralelamente à descoberta pela União de uma apropriação de 12.500 dólares por parte de um grupo Confederado liderado por Vance que é perseguido e o desfecho é trágico. Fãs de Elvis lotaram os cinemas para vê-lo e, perceberam que como ator ele estava imaturo. Mas certamente saíram contentes especialmente pelas quatro canções, entre elas ‘Love Me tender’, que ele canta. Richard Egan e Debra Paget encabeçam o elenco que tem ainda os excelentes Robert Middleton, Mildred Dunnock e Neville Brand. 7/10.

 



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