quarta-feira, 27 de março de 2019

AMORES CLANDESTINOS (A Summer Place), 1959


Este melodrama fez enorme sucesso e não apenas por reunir Troy Donahue e Sandra Dee, que se tornaram os artistas jovens mais queridos daqueles tempos. Dirigido por Delmer Daves o filme é excepcionalmente envolvente em sua primeira parte quando em uma pousada situada numa ilha no Maine cruzam-se amores passados e recentes, culminando em escândalo. A imprensa chama o local de ‘ninho de amor’ e é lá que Molly (Sandra Dee) e Johnny (Troy Donahue) se apaixonam. Serenados em parte os ânimos entre os respectivos pais dos jovens, o filme cai bastante e se torna previsível por mudar o foco para a paixão entre Molly e Johnny. Ainda assim “Amores Clandestinos” mantém o interesse por discutir conflitos matrimoniais e entre pais e filhos divorciados. “Amores Clandestinos” é bonito de se ver, filmado que foi em Carmel (reparem na casa projetada pelo arquiteto Frank Lloyd Wright) e tem tema musical que conquistou quem viu e quem não viu o filme. Sem ser o tema principal, a canção “A Summer Place” chegou ao 1.º posto das paradas de sucesso, rara música que não se cansa de escutar. Quem achava Richard Egan meio canastrão vai se surpreender com sua ótima atuação; Dorothy McGuire sempre esplêndida e Arthur Kennedy como marido alcoólatra é perfeito. Não se espere muito de Donahue e Sandra, ambos fracos, tanto que tiveram carreiras curtas apesar de muito bonitos. 7/10



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