domingo, 13 de novembro de 2016

A COMPANHEIRA DE TARZAN (Tarzan and His Mate), 1934


Edgar Rice Borroughs negociou com a MGM o direito de adaptar suas histórias sobre o heroi e o estúdio então passou a fazer o quem bem entendeu com ele. Depois do enorme sucesso do primeiro filme da série com Johnny Weissmuler, a imaginação de Cedric Gibbons, diretor de arte do estúdio, extrapolou os limites de sua criatividade e veio “A Companheira de Tarzan”, até hoje o melhor de todos os filmes sobre o Rei das Selvas. Gibbons reduziu a participação de Tarzan e ampliou a de Jane, na medida exata em que explorou ao máximo a sensualidade que a pouca roupa da heroína permitia, ou seja, quase tudo. Realizado pouco antes de entrar em vigência o Código Hays, os espectadores puderam ver a nudez de Jane na famosa sequência aquática que logo seria excluída do filme em nome da moral e dos bons costumes. E quem o público via, de fato era a nadadora olímpica Josephine McKim dublando Maureen O’Sullivan. Por quase 50 anos essas cenas foram dadas como desaparecidas até que, encontradas, o filme foi restaurado na íntegra, como Gibbons sonhou. Excepcional filme de ação com Weissmuller ainda magro, com espaço para o lirismo entre Jane-Tarzan, Cheeta vivendo perigos e... a reduzida tanga da inesquecível Maureen O’Sullivan. 9/10

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