Jamais haverá um filme sobre
aventureiros do mar como “O Pirata Sangrento” por uma razão muito simples:
jamais haverá outro Burt Lancaster. Bem que volta e meia Hollywood procurou,
entre seus grandes astros, algum que chegasse perto de Douglas Fairbanks Sr.
Desfilaram no gênero capa-e-espada entre outros, Tyrone Power, Yul Brynner, Gregory
Peck, Rock Hudson e Errol Flynn depois de ser Robin Hood. Foi, no entanto, em
1952 que Burt Lancaster, sempre em companhia de Nick Cravat, assombrou o mundo
com a mais empolgante, movimentada e deslumbrante aventura de um corsário: “O
Pirata Sangrento”. Lancaster e Cravat tiram o fôlego do espectador não só com
as incríveis acrobacias feitas sobre galeões, balões e onde mais se encontrem,
mas com as gargalhadas provocadas nesta que é a mais divertida aventura
marítima do cinema. E pensar que Johnny Depp chegou a receber 60 milhões de para
se vestir outra vez como Jack Sparrow. Creditada a direção a Robert Siodmak, “O
Pirata Sangrento” é puro Burt Lancaster que foi também o produtor. Saboroso roteiro
de Roland Kibbee e esplendorosa fotografia de Otto Heller com cenários naturais
da Ilha de Ischia, na costa de Nápoles. 10/10
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