Poucos discordam que “Shane”
seja o mais admirado faroeste de todos os tempos e pode-se perguntar o que
levou o filme do meticuloso George Stevens a essa quase unanimidade? Certamente
não foi seu previsível roteiro narrando como o desconhecido pistoleiro coloca
as coisas no lugar na região dominada pelos brutos Rykers. Não foi também a
trama paralela envolvendo o obsequioso e respeitador estranho e o casal
Starrett, trama esta que não chega a lugar nenhum mesmo sendo Joe Starrett o mais
compreensivo lavrador do Wyoming. Há a admiração pelo elegante matador de aluguel Wilson, menor apenas que aquela devotada a Shane, especialmente quando este traja
sua inconfundível roupa de pele de gamo que ainda mais reduz o tamanho do
diminuto e mitológico (como gostam de dizer) herói. Não há quem não ressalte,
por mais enfadonho que isso seja, a invenção de o espectador ver o filme pelos
olhos do onipresente menino, aquele que não perde uma chance de fazer ecoar
pelos vales perdidos o nome ‘Shane’. E nem pensar que Victor Young tenha exagerado
na sacarose no tema musical igualmente cultuado. Falta apenas pensar naquele que é o mais bizarro
cinturão do Velho Oeste... 7/10 - Resenha completa no blog http://westerncinemania.blogspot.com.br/
Shane! O meu western número um. Eu diria que é um caso de amor com o filme. Para mim tudo é belo. Desde a abertura, ao som da maravilhosa música, da paisagem, da espreita do garoto, dos Rikers, da demonstração de destreza de tiro.... e finalmente do duelo espetacular. Para ver e rever centenas de vezes. O máximo!
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