segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

SUPLÍCIO DE UMA SAUDADE (Love is a Many Splendored Thing), 1955


Este drama romântico fez muito sucesso, não só pela presença de William Holden, então o galã número um do cinema, mas também impulsionado por sua canção-tema que todos os apaixonados cantarolavam sem parar. Filmado em locações e capturando o exotismo de Hong-Kong, narra a história autobiográfica de uma médica eurasiana, viúva, que se apaixona por um jornalista casado. Dirigido por Henry King, “Suplício de uma Saudade” toca superficialmente no momentoso assunto da época que era a ditadura que Mao-Tsé Tung na República Popular da China. A Dr.ª Han Suyin (Jennifer Jones), filha de pai chinês e mãe inglesa se vê entre o dilema de retornar à China ou permanecer em Hong Kong, onde trabalha, tudo porque ela e Mark Elliott (William Holden) se apaixonam perdidamente. Como correspondente de guerra Mark segue para o front na Coréia onde é morto e a médica chora a ausência de seu amado com os versos da bela canção de Webster-Fain (vencedora do Oscar) se encarregando de provocar as lágrimas dos espectadores. Holden parece estranho (e sem graça) fora de seu tipo cínico habitual deixando Jennifer Jones dominar o filme com ótima atuação apesar da carregada maquiagem para transformá-la em oriental. A história real de Han Suyin torna-se banal e sem consistência, mas certamente agradará aos românticos incuráveis. 6/10



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