Este filme de Robert Wise conta a história de Barbara Graham,
prostituta que denunciada por um crime de morte foi condenada pela justiça da
Califórnia à pena capital numa câmara de gás em 1955. Como não poderia deixar
de ser a imprensa explorou o assunto e recrudesceram os debates sobre esse tipo
de sentença. Baseado em artigos de jornais e revistas e em cartas escritas pela
própria Barbara, o jornalista Edward Montgomery descreveu em livro a agonia da
condenada enquanto esperava pela execução. Nesse livro baseou-se o roteiro de “Quero
Viver”, filme que questiona a pena de morte e mostra Barbara Graham como vítima
do sistema e condenada por um crime que sempre negou. Wise realizou um policial
noir que após passar por longa sequência de tribunal se desenvolve em boa parte
em sistemas carcerários. Por fim o espectador vê passo a passo como se prepara
e executa uma sentença, tudo embalado pela trilha jazzística de Johnny Mandel.
O pretendido suspense não chega a empolgar e Susan Hayward interpreta a
sentenciada praticamente sem sair de cena num desempenho tão intenso que foi
impossível não evitar alguns excessos. O ótimo Simon Oakland interpreta o
jornalista Ed Montgomery. 7/10
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