Ao contrário do que muitos
afirmam, este não foi o primeiro filme de terror da Hammer pois em 1957 Peter
Cushing e Christopher Lee haviam contracenado em “A Maldição de Frankenstein”,
também dirigido por Terence Fisher. Porém “O Vampiro da Noite” fez enorme
sucesso e é tido como iniciador do longo e bem sucedido ciclo de terror daquela
produtora inglesa. Fugindo dos padrões habituais do gênero este Drácula aparece
em Technicolor e a história de Bram Stoker é transferida para a Inglaterra. Distante
da criação de Bela Lugosi, o Conde Drácula interpretado por Christopher Lee, mostra
preferência por vítimas femininas que parecem se deixar seduzir pelo vampiro em
sequências de latente erotismo e de sexualidade reprimida. Peter Cushing é o
vampirologista que enfrenta Drácula em seu próprio castelo. As carreiras desses
dois atores ingleses ganharam maior dimensão após o êxito de “O Vampiro da
Noite”, enquanto Michael Cough esperaria um pouco mais para ser o mordomo do “Batman”
de Tim Burton e de três continuações. A bela atriz Melissa Stribling escapa de
ser vítima de Drácula neste filme que se tornou clássico mais por rever a
história de Stoker de forma simples, quase despretensiosa, o que agradou o
público. 8/10
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