segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

ERA UMA VEZ NO OESTE (C'Era una Volta il West), 1968


Depois da bem sucedida artística e comercialmente ‘Trilogia dos Dólares’, Sergio Leone entendeu que chegara a hora de lembrar ao mundo que sua criatividade não conhecia limites. Com “Era Uma Vez no Oeste” o diretor italiano pretendeu mostrar a chegada da civilização ao Velho Oeste realizando um filme majestoso e deslumbrante. Atingiu seu objetivo pois nenhum outro western se compara a “Era Uma Vez no Oeste” quanto a impressionar pelo lirismo elegíaco de suas imagens. Reconhecido tanto por sua inventividade quanto por seus excessos, Leone não dosou devidamente seu estilo ao conceber uma grande ópera-western. Esta suprema teatralização do gênero mereceria ser creditada como um filme de Sergio Leone e Ennio Morricone pela importância da música do genial maestro-compositor da qual as imagens não podem ser dissociadas. Preocupado em fazer excessivas referências aos westerns norte-americanos que tanto reverenciava, por vezes o roteiro denuncia que a preocupação de Leone era menos com a história e mais com as possibilidades dos elaboradíssimos maneirismos de seu estilo.  Claudia Cardinale está mais linda que nunca compensando sua limitação como atriz dramática. Henry Fonda perfeito como o cruel vilão e Charles Bronson faz de tudo para que se esqueça que Harmônica foi imaginado para Clint Eastwood. 8/10 - Resenha completa no blog http://westerncinemania.blogspot.com.br/






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