Depois da bem sucedida artística e comercialmente
‘Trilogia dos Dólares’, Sergio Leone entendeu que chegara a hora de lembrar ao
mundo que sua criatividade não conhecia limites. Com “Era Uma Vez no Oeste” o
diretor italiano pretendeu mostrar a chegada da civilização ao Velho Oeste
realizando um filme majestoso e deslumbrante. Atingiu seu objetivo pois nenhum
outro western se compara a “Era Uma Vez no Oeste” quanto a impressionar pelo
lirismo elegíaco de suas imagens. Reconhecido tanto por sua inventividade
quanto por seus excessos, Leone não dosou devidamente seu estilo ao conceber
uma grande ópera-western. Esta suprema teatralização do gênero mereceria ser
creditada como um filme de Sergio Leone e Ennio Morricone pela importância da
música do genial maestro-compositor da qual as imagens não podem ser
dissociadas. Preocupado em fazer excessivas referências aos westerns
norte-americanos que tanto reverenciava, por vezes o roteiro denuncia que a
preocupação de Leone era menos com a história e mais com as possibilidades dos
elaboradíssimos maneirismos de seu estilo.
Claudia Cardinale está mais linda que nunca compensando sua limitação
como atriz dramática. Henry Fonda perfeito como o cruel vilão e Charles Bronson
faz de tudo para que se esqueça que Harmônica foi imaginado para Clint
Eastwood. 8/10 - Resenha completa no blog http://westerncinemania.blogspot.com.br/
Diretor:
Diretor:
Nenhum comentário:
Postar um comentário