Dalton Trumbo escreveu, em
1949, uma história diferente mas que lembrava Cinderela ao contrário. Uma
princesa que se apaixona por um simples jornalista, história que o próprio
Trumbo roteirizou antes de se tornar um dos ‘Dez de Hollywood’. O projeto acabou
nas mãos de William Wyler que, em 1953, cansado de tantos filmes dramáticos
queria filmar algo mais leve e foi para Roma rodar “A Princesa e o Plebeu”.
Gregory Peck é o jornalista e a novata em Hollywood, aos 23 anos de idade e
belga de nascimento, Audrey Hepburn é a princesa que cansada da rotina
burocrática foge do palácio onde está hospedada em Roma e vive 24 horas distante
do conforto da realeza. Wyler realizou uma das mais adoráveis comédias
românticas do cinema e revelou ao mundo uma atriz por quem todos se
apaixonaram. A graça, a elegância, a discreta sofisticação, o charme
irresistível e a beleza de Audrey somaram-se ao seu admirável talento como
atriz. Gregory Peck está magnífico como o jornalista que muda seus planos ao se
descobrir apaixonado pela princesa e méritos para William Wyler que comprova mais
uma vez ser um excepcional diretor de atores. Audrey recebeu o Oscar de Melhor
Atriz, bem como o roteiro de Dalton Trumbo e “A Princesa e o Plebeu” fez enorme
sucesso. Daqueles filmes que mereciam ser em cores para melhor se ver Audrey e
Roma. 9/10
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