Após o êxito de “Pacto de
Sangue”, ocorreu o anúncio da filmagem de outra história de James M. Cain,
desta vez “Mildred Pierce”. Hollywood entrou em sobressalto com quase todas
atrizes famosas querendo interpretar esse personagem que acabou nas mãos de
Joan Crawford. A determinada Mildred Pierce tem altos e baixos na vida,
trabalhando algum tempo como garçonete e Joan Crawford era conhecida pela
elegância que costumava desfilar nas telas. Só mesmo o autoritário Michael
Curtiz para, após muitas batalhas, desglamurizar a atriz, o que resultou na
melhor atuação de sua carreira e que lhe rendeu um Oscar pela brilhante atuação.
Mildred Pierce separa-se do primeiro marido (Bruce Bennett) e, ao ser bem
sucedida na vida, passa a ser explorada por Monte Beragon (Zachary Scott), seu segundo
esposo. Monte seduz Veda, a filha de Mildred (Ann Blyth aos 17 anos) e acaba
assassinado num caso intrincado, restando descobrir quem o teria matado. Excelente
melodrama noir com tema que leva a extremos a sordidez humana, tudo realçado pela
magnífica fotografia de Ernest Haller. Jack Carson é o amigo cínico e
conquistador que ‘tenta duas vezes por semana’ dormir com Mildred e se vê
envolvido no assassinato. Além de Joan Crawford, Ann Blyth (aos 17anos) e Eve
Arden concorreram ao Oscar, estas de Melhor Atriz Coadjuvante. 9/10
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