Os melhores filmes da fase
inicial (a melhor) da carreira de Elvis Presley como ator foram aqueles
dirigidos por diretores conceituados como Michael Curtiz e Don Siegel. Quando
se anunciou que George Sidney iria dirigir o Rei do Rock imaginou-se que do
encontro resultaria um grande sucesso. E foi o que aconteceu, ao menos em
termos de público que não deixou de correr para ver o grande ídolo
interpretando um piloto de competições que, precisando de dinheiro, vai a Las
Vegas onde acaba como garçon mas com tempo para namorar e conquistar
Ann-Margret. Ah, claro que ao final Elvis consegue vencer o GP de Las Vegas.
Tudo em meio a muita música, nem todas com a qualidade da canção-título ‘Viva
Las Vegas’ e principalmente da clássica ‘What’d I Say’, momento maior do filme.
Presley canta animadamente ‘The Yellow Rose of Texas’ e ‘Santa Luzia’, esta
apenas ouvida na trilha musical. Porém este “Amor a Toda Velocidade” fica longe
dos grandes musicais de Sidney ainda que agrade em cheio aos fãs de Elvis que
pouco se importam com sua limitação como ator. Ann-Margret chega a ofuscar o
The King pois canta e dança, ainda que apenas razoavelmente, mas é bonita,
graciosa e sensualíssima. Elenco de coadjuvantes inexpressivo que desperdiça
Wiliam Demarest. “Feitiço Havaiano” nunca foi superado como veículo para Elvis
Presley. 6/10
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