sexta-feira, 3 de abril de 2020

KING KONG (King Kong), 1933


Nos tempos em que o cinema se especializou em assustar o espectador com criaturas, vampiros e monstros diversos, um filme conquistou o público, a crítica e até hoje se conserva como o clássico dos clássicos do gênero. Ele é “King Kong” que, mesmo com todas as imitações e refilmagens caríssimas que se seguiram e a moderna tecnologia cinematográfica conserva-se insuperável. Merian C. Cooper e Ernest B. Shoedsack co-dirigiram e os efeitos especiais da equipe de Willis O’Brien permanecem surpreendentes ao contar como um gorila gigantesco é aprisionado nas Índias Orientais e levado por um delirante produtor de filmes para Nova York. Lá seria exibido como a ‘8.ª Maravilha do Mundo’, mas acontece que o monstro se apaixona por uma jovem atriz, se enraivece com o ambiente à sua volta, leva a moça consigo e com ela escala o Empire States Building. Do ponto mais alto do edifício o monstro é morto não sem antes demonstrar a afeição pela bela. A imagem da sequência final, no recém-inaugurado Empire States é uma das mais marcantes do século e da história do cinema neste filme que emociona geração após geração. Lançado no pico da recessão, “King Kong” foi sucesso absoluto nos cinemas de todo o mundo. Fay Wray, Robert Armstrong e Bruce Cabot são os intérpretes principais coadjuvando o cativante gorila. A trilha musical de Max Steiner é simplesmente magistral. 10/10



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