Nos tempos em que o cinema
se especializou em assustar o espectador com criaturas, vampiros e monstros
diversos, um filme conquistou o público, a crítica e até hoje se conserva como
o clássico dos clássicos do gênero. Ele é “King Kong” que, mesmo com todas as imitações
e refilmagens caríssimas que se seguiram e a moderna tecnologia cinematográfica
conserva-se insuperável. Merian C. Cooper e Ernest B. Shoedsack co-dirigiram e
os efeitos especiais da equipe de Willis O’Brien permanecem surpreendentes ao
contar como um gorila gigantesco é aprisionado nas Índias Orientais e levado
por um delirante produtor de filmes para Nova York. Lá seria exibido como a ‘8.ª
Maravilha do Mundo’, mas acontece que o monstro se apaixona por uma jovem atriz,
se enraivece com o ambiente à sua volta, leva a moça consigo e com ela escala o
Empire States Building. Do ponto mais alto do edifício o monstro é morto não
sem antes demonstrar a afeição pela bela. A imagem da sequência final, no recém-inaugurado
Empire States é uma das mais marcantes do século e da história do cinema neste
filme que emociona geração após geração. Lançado no pico da recessão, “King
Kong” foi sucesso absoluto nos cinemas de todo o mundo. Fay Wray, Robert
Armstrong e Bruce Cabot são os intérpretes principais coadjuvando o cativante
gorila. A trilha musical de Max Steiner é simplesmente magistral. 10/10
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