Doris Day foi a artista
(eles e elas) campeã de bilheterias por quatro anos e essa série teve início
com “Confidências à Meia-Noite”, obra-prima da comédia sofisticada. Mesmo emplacando
sucesso atrás de sucesso, Doris não conseguia repetir a qualidade de “Confidências...”,
dirigida por Michael Gordon. Esse mesmo diretor foi chamado para filmar o
malfadado projeto que teria sido o último filme de Marilyn Monroe (com Dean
Martin e Cyd Charisse), agora com Doris como a esposa dada como morta há cinco
anos e cujo marido (James Garner) se casa novamente (com Polly Bergen). A
falecida reaparece e daí para frente é uma sucessão de deliciosas confusões que
terminam com casamento e certidão de morte anulados e o casal original reunido
com as duas filhas. O roteiro tem grandes momentos cômicos, os melhores deles
proporcionados pelos veteranos Edgar Buchanan como um juiz irritadiço e Thelma
Ritter como a sogra sensata. Não faltam piadas de humor negro, com a
Psicanálise e com Adão e Eva pois a linda Doris passa cinco anos numa ilha deserta
com o atlético Chuck Connors e... nada acontece. Doris Day canta apenas duas
canções nada memoráveis assim como seu desempenho que não chega a entusiasmar.
James Garner é simpático mas não é Rock Hudson e a bonita e talentosa Polly Bergen
(a outra) merecia melhores sequências. Refilmagem de “Minha Esposa Favorita”,
de 1940. 8/10
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