sexta-feira, 7 de setembro de 2018

AMOR FEITO DE ÓDIO (The Man who Loved Cat Dancing), 1973


Burt Reynolds estava a caminho de ser o pentacampeão de bilheterias de Hollywood (de 1978 a 1982) e já era considerado o homem mais bonito do cinema norte-americano quando atuou neste tumultuado (nos bastidores) western. Ele é Jay Grobart, libertado após cumprir pena por ter assassinado o estuprador de sua mulher índia chamada Cat Dancing. Jay forma então um bando e assalta um trem mas não contava, porém, ter como inconveniente companhia uma mulher que fugira do marido (Sarah Miles). Esta tenta fazer Grobart esquecer Cat Dancing mas desperta mesmo é a libido de membros do bando. A primeira metade deste filme prende a atenção mesmo com a presença de Sarah Miles completamente fora do personagem, uma mulher que deveria ter forte personalidade e ser irresistível, alguém assim como Claudia Cardinalle em “Os Profissionais”. Mas falta tudo à atriz inglesa que compromete inteiramente o faroeste. Não bastasse a inexpressiva Sarah, ainda há George Hamilton como um afetado marido autoritário. Richard C. Sarafian, o diretor do cultuado “Corrida Contra o Destino”, dirige “Amor Feito de Ódio” em que nem a música de John Williams ajuda. Ótimo Jack Warden e desperdício total de Lee J. Cobb, como compreensivo xerife. Burt Reynolds brilha com sua presença forte fazendo um homem do Oeste capaz de um sentimento que a direção de Sarafian não permite ser sublime. 6/10 - Cópia gentilmente cedida pelo cinéfilo e colecionador Marcelo Cardoso.





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