sexta-feira, 21 de setembro de 2018

AL CAPONE (Al Capone), 1959


No final dos anos 50, enquanto na TV Robert Stack fazia sucesso como o agente federal Eliot Ness, o ‘Filme de Gângster’ teve um revival com produções modestas. Vários bandidos famosos tiveram suas vidas filmadas e John Ericson foi ‘Pretty Boy Floyd; Mickey Rooney foi ‘Baby Face Nelson’; e Al Capone, o mais famoso de todos os gângsteres, foi vivido por Rod Steiger. Ninguém mais apropriado que Steiger pela grande semelhança física numa interpretação até hoje insuperável do mafioso, lembrando que vem aí ‘Fonzo’ (2018), nova biografia de Alphonse Capone. “Sou um homem de negócios”, diz Capone a certa altura deste filme dirigido por Richard Wilson e como um empreendedor o gângster ítalo-americano organiza o crime em Chicago, aliciando políticos, policiais e jornalistas. Todos encobrem a violência que Capone emprega para atingir seus objetivos e sua trajetória mostrada neste filme só não é perfeita por conter algumas imprecisões biográficas. O roteiro criou para Capone um romance fictício com uma viúva e quase ignorou a importância da Receita Federal e do FBI que puseram fim ao império do gângster. A atuação vigorosa de Rod Steiger, as ótimas sequências de ação como o Massacre do Dia de São Valentim e ainda a fotografia soberba de Lucien Ballard tudo compensam. Finoriamente “Al Capone” contrapõe na guerra de gangs ítalos-americanos aos bandidos oriundos da Irlanda e Polônia. 8/10




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