História bastante ousada
para o fim da década de 50, tempos em que o cinema ainda não discutia
abertamente o tema ‘adultério’. Larry Coe (Kirk Douglas) é um arquiteto que se
apaixona por Margareth ‘Maggie’ Gault (Kim Novak). Ambos são casados e têm
filhos mas o casamento dela vai mal, enquanto ele se deixa levar pela paixão
que logo também domina Maggie. A ação se passa num subúrbio de classe média de
Los Angeles e Coe está construindo uma casa para um escritor bem sucedido
(Ernie Kovacs) em Bel-Air, onde moram os milionários. À medida que a casa toma
forma aumenta o amor adúltero entre o arquiteto e Maggie. Eve (Barbara Rush), a
esposa de Coe, descobre a traição e ele se vê diante do dilema de manter o
casamento ou tentar uma nova vida com Maggie. Os melodramas atraíam multidões
nos anos 50 e Douglas Sirk era cultuado como mestre do gênero. Estranhamente
este excelente filme coproduzido pela Bryna de Kirk Douglas e dirigido por
Richard Quine foi mal recebido pela crítica e é um dos menos conhecidos do grande
ator. No entanto a história é bem narrada e envolve inteiramente o espectador crescendo
magnificamente em seu final. Kirk Douglas intenso como de hábito, Kim Novak com
boa atuação dentro de seus limites artísticos e Barbara Rush é quem brilha como
a esposa enganada. Ninguém faz melhor um tipo canalha que o ótimo Walter
Matthau. 8/10
CERTAMENTE O INFAME "CÓDIGO HAYES" ANDOU METENDO O BEDELHO E FICAMOS APENAS COM O UM DRAMA COM ÁGUA E AÇÚCAR.
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